O site de "Passione", que foi lançado pouco antes da estreia do folhetim, impressiona, pois tem vida própria, conteúdo exclusivo. Além disso, não é um empilhado de aplicativos inúteis que enfeitam, mas não levam a lugar algum. Boas ideias dispensam uma vitrine de tecnologia na linha dos cintos de inutilidades.
Por exemplo, ganchos finais do capítulo da véspera aparecem resolvidos na internet, em videos. Não é a continuação da cena que foi ao ar na TV e sim algo feito só para a internet, a expressão do perfeito casamento das duas mídias.
Isso me lembra uma adolescente muito esperta, que, na época do "Big Brother", se referia ao reality como algo que "passava" tanto na TV quanto na internet, sem distinção, nem hierarquização.
O site de "Passione" conseguiu dar um pulo do gato que era, até agora na web, exclusividade do "BBB". Com essa existência múltipla, não é só o espectador e o internauta que lucram. A televisão também sai ganhando.
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