Segundo o autor, a empresária será assassinada logo após descobrir que Querêncio (Taumaturgo Ferreira) é o filho que ela abandonou 50 anos atrás, quando deixou a pequena cidade e foi morar na França. "Mas ninguém vai perceber que foi um assassinato", conta Moraes, sem revelar detalhes do crime.
A ação, segundo Moraes, irá "mudar a cara da novela". O primeiro da série de assassinatos misteriosos da trama foi o do senador Érico (Henrique Martins).
Também nos próximos capítulos de Ribeirão do Tempo, uma sabotagem derrubará o avião do mocinho Tito (Ângelo Paes Leme), matando o piloto, Sílvio (Rodrigo Phavanello). A pousada de Tito quase irá à falência.
A novela foi submetida em julho a uma pesquisa de avaliação pelo público. A sondagem, realizada pelo Ibope, apontou dois grupos de telespectadores, segundo Moraes.
Um grupo, o de telespectadores viciados na novela, não quis mudanças. O outro grupo, de telespectadores que só assistem de vez em quando, achou a trama devagar demais.
Porém, Moraes diz que não irá alterar o ritmo, porque é agora que "as coisas começam a acontecer", e isso já estava previsto. "Eu sou um pouco lento. Tenho necessidade de desenvolver o preâmbulo. No segundo mês da novela é que a coisa desencadeia", diz.
Para o autor, o público já percebeu que a novela está se desenrolando mais rapidamente, tanto que sua audiência subiu na semana passada (a média de segunda a quinta-feira foi de 11,2 pontos na Grande São Paulo)
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